Elementos de Vidas
Os odores desta terra, sulforosos, cheirando sempre a campo acabado de molhar por chuvinha, levantam-se neste ar quase irrespirável e misturam-se, em danças obscenas, com as vontades dos Homens.
Os Homens que, dominados pelos elementos, tentam sempre domar o Mar e Terra, o Ar e O Fogo.
A Terra que pisam e de onde brota a energia que os faz querer ser. O Mar revolto correndo-lhes nas artérias dilatadas por vontades de ir mais além, e que lhes dá a força e a vontade para construir castelos de inocências e pueris histórias de vida. O Ar fresco, carregado de húmidos humores, opressivo, dando-lhes o ânimo para subir as encostas vulcânicas duma vida passada a sofrer. O Fogo ardente, consumptivo e redentor, do qual os Homens fazem o seu combustível e que alimenta almas sedentas de coisas que não compreendem mas que querem alcançar.
As mesmas coisas em que pensam durante a faina e o trabalho. Donde arrancam madrastas cicatrizes, mutilantes por dentro e por fora mas que lhes dão o passaporte para uma sabedoria incalculável. A mesma que não se ganha em bancos de escola nem fechados em casa...
De vida em vida, vai-se ganhando a bagagem para uma qualquer passagem superior. Uma da qual nos orgulhamos de dizer "É minha!"...
Uma vida envolta em toques de violões e de cantigas ao desafio. E na qual os odores e as cores, os amigos e os amores, sejam os motores potentes que avancem com este barco nas águas revoltas....
Os Homens que, dominados pelos elementos, tentam sempre domar o Mar e Terra, o Ar e O Fogo.
A Terra que pisam e de onde brota a energia que os faz querer ser. O Mar revolto correndo-lhes nas artérias dilatadas por vontades de ir mais além, e que lhes dá a força e a vontade para construir castelos de inocências e pueris histórias de vida. O Ar fresco, carregado de húmidos humores, opressivo, dando-lhes o ânimo para subir as encostas vulcânicas duma vida passada a sofrer. O Fogo ardente, consumptivo e redentor, do qual os Homens fazem o seu combustível e que alimenta almas sedentas de coisas que não compreendem mas que querem alcançar.
As mesmas coisas em que pensam durante a faina e o trabalho. Donde arrancam madrastas cicatrizes, mutilantes por dentro e por fora mas que lhes dão o passaporte para uma sabedoria incalculável. A mesma que não se ganha em bancos de escola nem fechados em casa...
De vida em vida, vai-se ganhando a bagagem para uma qualquer passagem superior. Uma da qual nos orgulhamos de dizer "É minha!"...
Uma vida envolta em toques de violões e de cantigas ao desafio. E na qual os odores e as cores, os amigos e os amores, sejam os motores potentes que avancem com este barco nas águas revoltas....