Ir Onde?
Ausente de mim, vagueio pelas memórias de épocas não distantes mas, paradoxalmente, perdidas. Esta cidade, na qual não me revejo, suga-me toda a energia e estas gentes rudes tornam-me tácito, frio e calculista.
Por isso existo só, em quatro paredes, fantasiando sobre o que um dia fui e sobre o que quero para mim. Pareço um VW Beetle na faixa interior de uma rotunda com 3 faixas, sem conseguir sair na rua certa, em círculos conínuos em torno de um objectivo inatingível.
Já nem ouço os amigos, que se vão perdendo na distância e nas ardilosas mentiras que vou contando acerca do meu bem-estar.
Amanhã, nova semana. Já me doi a cabeça e o coração.
Amahã, serei novamente o ausente de mim, robot automatizado em piloto automático.
Por isso existo só, em quatro paredes, fantasiando sobre o que um dia fui e sobre o que quero para mim. Pareço um VW Beetle na faixa interior de uma rotunda com 3 faixas, sem conseguir sair na rua certa, em círculos conínuos em torno de um objectivo inatingível.
Já nem ouço os amigos, que se vão perdendo na distância e nas ardilosas mentiras que vou contando acerca do meu bem-estar.
Amanhã, nova semana. Já me doi a cabeça e o coração.
Amahã, serei novamente o ausente de mim, robot automatizado em piloto automático.
1 Comments:
Invejo um pouco a capacidade que tens de conseguir exprimir o que sentes em tão bonitas palavras. E revejo-me nelas... É fácil estarmos ausentes de nós.
Abraço
grande!
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