Luzes e Sininhos
Queria sair de mim, ir aos confins doutrém e voltar ao meu mundo. As águas deste oceano levam-me os minerais sentimentais que um dia me deste, enquanto encenavas o teu enredo que me prendeu para sempre.
Há uma porta aberta, escancarada, para um Quinto Império que recuso invadir. A janela minúscula ao seu lado parece-me muito mais apetecível... Está escuro lá fora, mas mesmo assim, sinto um ímpeto que me leva a mergulhar, sem olhar para trás e sem pensar no amanhã.
Quando acordo, vejo teias densas que me prendem o pensamento e a razão mas o amor que me consome, pede mais e exige o que que não tenho.
Fraquejo, caio, para me levantar de novo. O frio cortante que me magoa o peito, é um bálsamo para os sentidos. Magoar-me é a única forma de sentir mais dor do que aquela que me causas com a tua "não sei bem o quê...".
Se não te sinto um dia, toda a minha racionalidade se perde. No entanto, se te vejo, desabo em cascatas de tristeza e melancolia. Aquele banco, aquela casa, aquele "És um querido..." dito debaixo do meu casaco e abençoado pela chuva, ressoam em mim. Como os leões que me lanças de todas as vezes que me sentes a aproximar de ti.
Chuto com força, no ar vazio. E as moléculas saltitam para não estarem sós. Saltito com elas. Até à beira do precípicio!
Há uma porta aberta, escancarada, para um Quinto Império que recuso invadir. A janela minúscula ao seu lado parece-me muito mais apetecível... Está escuro lá fora, mas mesmo assim, sinto um ímpeto que me leva a mergulhar, sem olhar para trás e sem pensar no amanhã.
Quando acordo, vejo teias densas que me prendem o pensamento e a razão mas o amor que me consome, pede mais e exige o que que não tenho.
Fraquejo, caio, para me levantar de novo. O frio cortante que me magoa o peito, é um bálsamo para os sentidos. Magoar-me é a única forma de sentir mais dor do que aquela que me causas com a tua "não sei bem o quê...".
Se não te sinto um dia, toda a minha racionalidade se perde. No entanto, se te vejo, desabo em cascatas de tristeza e melancolia. Aquele banco, aquela casa, aquele "És um querido..." dito debaixo do meu casaco e abençoado pela chuva, ressoam em mim. Como os leões que me lanças de todas as vezes que me sentes a aproximar de ti.
Chuto com força, no ar vazio. E as moléculas saltitam para não estarem sós. Saltito com elas. Até à beira do precípicio!
11 Comments:
As vezes gostaria de poder estar (mais) perto de ti e como que por magia poder partilhar a tua dor e faze-la dissolver-se em pouco mais do que nada!
E porque para mim a amizade tb é isto, se estás á beira do precipio, entao eu tb estou contigo!
Nao te eskeças disso...um abraço amigo!
walter
Nada direi para comentar o que disseste é-me impossivel, estou aqui caro Paulo. sempre, abraço amigo Pedro
quase que consigo sentir...
Às vezes não queria apenas portas e janelas, mas gostaria de encarar estradas que me levassem para longe.
No entanto, espero pelos barcos, ou aviões!
Sei que não faz grande sentido, mas neste momento é o que eu consigo dizer!
Força!
:)
Gosto deste teu espaço... Reflexos de uma alma.
Abraço, Luís.
A ambivalência do querer perto e do sofrer quando se está perto é um tema que me deixa sempre sem saber o que dizer...por isso deixo apenas um: Excelente texto! Deixou-me a pensar.
Não vens aqui há tanto tempo, que quase temo tenhas saltado do precipício...
Andas bem?
Um beijo grande.
Não dás sinal de ti há tanto tempo, que tenho medo que tenhas saltado do precipício...
Andas bem?
Quando chegares ao precipio nao olhes para baixo...olha para o lado!
Lá encontras alem que te dará a mão e que te fará viver de novo até ao dia em que encontrarás um novo precipicio e outra mão se estenderá, e outra...e outra...e outra!
A vida é assim...não desistas nunca!
Abraço!
:)
Tenho saudades da tua luz!...
Espero que estejas bem.
Beijos.
Para qd o retorno?
Estou à espera....
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