quarta-feira, outubro 24, 2007

Esperava ao cima da rua
descalco de sentimentos e vestido
de culpa anonima.
Debaixo das copas das arvores,
observava as sombras que passavam, incolumes,
apressadas, ausentes...
Dilatava as narinas, injectadas de fresco aroma
vespertino, sem reconhecer-te a distancia.
Esperava o sinal sem esperanca.
Exausto, fujo da luz. Fujo da verdade.
e ja nao espero.
Porque o sinal me encontrou

sexta-feira, outubro 12, 2007

Em Negação

Nunca imaginei que o conseguisses ou que o quisesses, mas foste brilhante. Deste a volta e foste em frente. Sempre, até ao infinito do horizonte, onde o mar se perde no fim do mundo.
Ausente, indiferente, és agora fumo sublimado duma quimera suspirada e ansiada por um coração solitário.
Nunca imaginei que o conseguisses ou que o quisesses, mas já não és em mim o sopro da vida.
Magoaste-me e isso nota-se.