domingo, novembro 18, 2007

(Ainda) em contagem decrescente

Espero um sinal. Qualquer um. Aquele que me tome de assalto e faça viver em pleno.
A comida não tem sabor e os sorrisos são mecanizados. A força invísvel que trava o meu percurso e da qual nada sei, é cada vez mais forte. Existem acessos de esperança, diminutos a cada dia que passa, a cada hora, a cada minuto.
O Inverno chegou e com ela a melancolia dum amor inacabado, rasgado em pinceladas de nada. Tento, em vão, colar os seus restos mortais com memórias e esperanças de qualquer coisa da qual não tenho já certezas. Tento, em vão, trazer-te de novo para a minha vida.