sábado, novembro 17, 2007

Estava ausente de mim
e senti um sopro gélido.
Melancolicamente, abri os olhos
para uma janela baça que
não se deixava atravessar pela luz.
Entre as sombras, nada me despertou
de um doce sono do qual não queria acordar.
Placidamente encostei a cabeça à vidraça tosca
por onde escorria a chuva de Novembro e sorri.
Os ouriços dos castanheiros caíam desanparados e
pensei que era eu.