Tu... que me foges
Quero percorrer...
Quero sentir cada pedra do caminho
debaixo de mim!
As folhas das árvores são minhas amigas
e a seiva que nelas corre
é como o sangue que me pulsa nas artérias.
Sinto o cheiro da chuva que se aproxima...
A terra molhada, expulsa já os humores
terrenos e se purifica.
Dá-me a mão
e deixa-me encasular-te com o meu espírito...
Queres?!
Queres sentir-me afagar-te o coração
como a chuva aquece a alma dos
Que vivem em solidão?
Beija-me e liberta-me....
Sê a lâmina que cortará a cabeça,
oca de razão e plena de luxúria...
Vem... Vem tocar-me e fazer-me
EU!
miado por Martim at 1:26 da tarde
7 Comments:
Mau, mau...cortar a cabeça??? Mas eu gosto do gato que vejo por aqui;) Mais uma vez gostei das palavras :)) Beijinhos
Gostei imenso, sempre que corro as capelinhas da blogosfera a tua é uma das cativas na minha selecção, Martim. Obrigada pelo teu comentário delicioso, concordo plenamente contigo, também eu quero encontrar um como o que as palavras se encarregaram de desenhar... O problema é que não se procura, encontra-se sem se estar à espera dele...
Beijo,
Rita
Vim retribuir-te a visita em meu blog e gostei muito do que por aki li...Escreves muito bem...com sentimento e alma de poeta!Gostei...Nâo prendas ninguém..."Tudo o que amo deixo livre, se voltou é pk conkistei, se não é porke nunca foi meu"...Abraços
Sylpha: cortar a cabeça é uma metáfora, que pra mim significa não fazer aquilo que eu acho que, em determinada altura, deveria fazer. É, talvez, uma forma lenta de morrer. Brigado plo coment...
joanissima... Palavras para quê? Adoro o teu espírito de mãe... Até para comigo. A noite de ontem foi um redescobrir do "self"... Um estar diferente, mas bem!
Sim, eu sei (infelizmente) que o amor às vezes não nos quer. Mas isso é irrelevante; Ele está em todo o lado, é só deixar que ele nos contagie... Como aconteceu contigo e com o Pedro.
Bjins vulcânicos, Martim
intimidade indecente:
até coro ao saber que te as mhas palavras desordenadas te cativam...
É verdade, sim senhor; esse senhor que responde pelo nome de Amor, atinge-nos como um Ferrari a "125 Azul" e não podemos fazer nada!
E aí está, se calhar, a beleza de tudo isso.. Bjins, Martim
Iluvatar:
e a "culpa" é de quem? Seu doido... Se não fosses, em grande parte tu, onde estaria eu agora? lol
abração
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