terça-feira, janeiro 11, 2005

Enfim... The Same Old Story!

Por não estares a meu lado, o meu coração falha e reinventa-se enquanto tento racionalizar o que sinto. Mas ele é teimoso e iniste em querer-te para mim e em maquinar enredos para te suduzir e enfeitiçar.
Não entendo esta minha pressa de viver, de querer amar, de experimentar mil sensações, tudo ao mesmo tempo! É como se o mundo fosse acabar amanhã... Estupidamente, ligo o móvel na esperança de teres enviado uma mensagem, por mais insignifiante que fosse.
Hoje, ao acordar, senti uma vontade quase incontrolável de estar junto a ti... Como não podia, resignei-me à minha condição de pedinte e de rejeitado. Nem se trata de uma questão de ser rejeitado ou não, pois nunca me deste razões válidas para me sentir como tal... O meu probema foi agarrar-me à ideia, que eu construira na minha cabeça, de representares tudo aquilo que procuro e eu aquilo que queres para ti.
É das piores coisas que se pode fazer... Acharmos que a realidade irá corresponder ao que idealizamos, às ideias construídase não ao que realmente existe.
É como se construísemos castelos no ar!
Mas se não for assim, como tirar um pouco daquilo que a vida proporciona aos outros, sem que eles se preocupem?!
Queria muito poder ser completamente feliz com o que tenho. E, durante a maior parte do tempo, consigo sê-lo. Ajudando os outros, estando com os amigos numa mesa de café, conversando alegremente num jantar de familia, vendo um filme recostado na minha cama...
Mas, doutras vezes, sou assaltado por um desejo animal de ser egoísta... E então penso apenas em mim e na possibilidade de ser correspondido no Amor...
Acendo um cigarro enquanto estes pensamentos me percorrem a mente. Depressa tento voltar à realidade para não ser tarde demais e começar a acreditar que sou capaz. Faço um esforço enorme para voltar a ser racional, mas cada vez é mais difícil. Apetece-me cada vez mais ser egoísta e pensar em mim. Mas será que não o faço já todos os dias?!
Ah! Raios! Tantas dúvidas e nunguém para me responder. Entretanto, o cigarro reduz-se à beata, que atiro para longe, vendo fagulhas fazendo um breve fogo de artifício durante a trajectória parabólica.
Faço a analogia com a minha vida... Será que esta é um aglomerado disperso de pequenos fogos-fátuos, que se dispersam à medida que envelheço? Tenho que me concentrar melhor naquilo que verdadeiramente é importante. Assim, talvez me realize como pessoa do MUNDO... O resto virá por acréscimo

1 Comments:

Blogger Dardanus said...

talves um dia acordes e vejas que estás sozinho
talvez um dia acordes como eu e sintas a cama fria
os dias a passar
as noites a acordar
as coisas a não mudar
de qualquer forma acredita que no fundo andas sempre com esperança. Esperança num futuro
um dia pode ser que acordes e a pessoa de quem gostas esteja ao teu lado dormindo e tu te levantes.
talvez um dia acordes e o deixes dormir como tu dormias
talvez um dia todos os dias fiquem para tras e começes a ter o mundo só teu...

terça-feira, janeiro 11, 2005 9:49:00 da tarde  

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